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SOBRE A AVB

História

Há 20 anos a Patora Zita junto com seu marido Sebastião Ramos fundaram a Associação Vale da Bênção, que tem o objetivo de ajudar àqueles que mais precisam.

A AVB atualmente possui 16 projetos para crianças, jovens, adultos, idosos, gestantes, famílias carentes e para todos aqueles que possuem alguma necessidade.

Zita Ribeiro Ramos diz que o motivo principal de ter criado a Associação Vale da Benção foi por causa de uma menininha que adotou, porque, na época, a mãe a tinha rejeitado. “Se um dia eu puder ajudar alguma mãe, família, vou ajudar, e não fazer o que as outras pessoas de certa forma fizeram comigo”, afirma.

 

Foi na Igreja que ela percebeu que as pessoas iam para receber uma palavra de conforto, mas estavam com o estômago vazio. Então ela notou que era mais importante suprir a fome das pessoas antes de qualquer coisa. “Quando eu comecei com a Associação Vale da Benção, tirando crianças da rua, eu comecei com um frango, um pacote de arroz, um óleo de cozinha e um pacote de feijão, e nunca mais Deus deixou faltar, nunca mais. Já faz 14 anos que estou com o projeto social”, conta Zita. 

A fundadora afirma que a maior dificuldade para criar a associação, foi a financeira. Ela conta que, na época, a comunidade local era bem diferente, um bairro bastante violento e com muita criminalidade. Ela revela que pediu a Deus uma estratégia para diminuir a violência no bairro. “Deus, me dá uma estratégia, como que eu vou vencer e conquistar esse território. E Jesus colocou no meu coração uma marcha pela paz no bairro. Funcionou e completa 11 anos que a gente faz, todo 1º de Maio.”

Entre as histórias que mais marcaram sua vida na instituição, há o dia em que 60 pessoas estavam na ONG para almoçar e só tinha um quilo de carne moída. “Eu peguei aquele quilo de carne moída, juntei com dois copos de trigo que a vizinha me emprestou, amassei com aquela carne moída e fui fazendo almôndegas do tamanho da cabeça de um dedo, fiz um molho, engrossei com o trigo. Aí minha filha, deu comida para todo mundo. E ainda sobrou”, conta Zita. 

No momento, Zita está dando aulas de tricô e costura para as pessoas que querem aprender e a ganhar uma renda. Ela conta que estão fabricando máscaras com as doações de tecidos e chinelos com cola de sapateiro, sola de sapato e caixa de leite para fazer a palmilha. “Antes eu comprava um papelão para fazer palmilha e, com o decorrer dos anos, aprendi que dava para fazer palmilha com caixa de leite. Eu peguei as caixas de leite, lavei, deixei de molho, joguei na máquina e deu certo. Agora que eu vi que as caixas de leite dão certo para fazer palmilha, eu não preciso mais comprar aquelas palmilhas.”

Um pouco mais da nossa história

©2024 por Laís da Rosa Coelho

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